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domingo, 24 de maio de 2015

WSL muda chaves da primeira rodada da etapa de Fiji; veja baterias


WSL mudou o chaveamento da etapa de Fiji







A Liga Mundial de Surfe (WSL) anunciou nesta quinta-feira uma mudança nas chaves da primeira rodada da etapa de Fiji do Circuito Mundial (WCT). Inicialmente, Adriano de Souza, o Mineirinho, atual líder do campeonato, iria enfrentar o seu compatriota Wiggolly Dantas, mas agora terá pela frente o australiano Adrian Buchan e um surfista convidado.
Já Gabriel Medina, atual campeão mundial e defensor do título em Fiji, fará um duelo de brasileiros com Jadson André, além de também ter que enfrentar o australiano Adam Melling em sua bateria.
Ganhador das etapas de Gold Coast e Rio de Janeiro, Filipe Toledo, o Filipinho, encara o argentino naturalizado brasileiro Alejo Muniz e o australiano Matt Banting na quarta bateria em Namotu.
Um dos principais surfistas do Circuito Mundial, o taitiano Michel Bourez continua se recuperando de uma lesão na mão, não participando da etapa de Fiji. O atleta oceânico se machucou em Teahupoo, em sua terra natal, onde fica a mais temida bancada de corais da competição.
Confira a primeira rodada da etapa de Fiji do WCT:
1: Taj Burrow (AUS) x Sebastian Zietz (HAV) x Dusty Payne (HAV)
2: Josh Kerr (AUS) x Jeremy Flores (FRA) x Brett Simpson (EUA)
3: John John Florence (HAV) x Kolohe Andino (EUA) x C.J. Hobgood (EUA)
4: Filipe Toledo (BRA) x Matt Banting (AUS) x Alejo Muniz (BRA) 
5: Mick Fanning (AUS) x Wiggolly Dantas (BRA) x TBD
6: Adriano de Souza (BRA) x Adrian Buchan (AUS) x TBD
7: Kelly Slater (EUA) x Miguel Pupo (BRA) x Glenn Hall (IRL)
8: Gabriel Medina (BRA) x Jadson Andre (BRA) x Adam Melling (AUS)
9: Owen Wright (AUS) x Matt Wilkinson (AUS) x Keanu Asing (HAV)
10: Nat Young (EUA) x Italo Ferreira (BRA) x Freddy Patacchia Jr. (HAV)
11: Julian Wilson (AUS) x Joel Parkinson (AUS) x Kai Otton (AUS)
12: Jordy Smith (AFS) x Bede Durbidge (AUS) x Ricardo Christie (NZL)


Gringos citam aspectos culturais e sociais para explicar domínio brasileiro

montagem Brazilian storm (Foto: infoesporte)


O que está por trás da "Brazilian Storm" ("Tempestade Brasileira")? Em um vídeo divulgado pela marca patrocinadora do Lowers Pro, etapa válida como QS 10.000, em Trestles, na Califórnia (EUA), distribuindo 10.000 no ranking de acesso à elite, surfistas estrangeiros tentam explicar e entender o sucesso dos brasileiros no esporte. Nomes como Kolohe Andino, C. J. Hobgood, Freddy Patacchia, Sebastian Zietz e até fabricantes de pranchas veem na origem humilde e na pobreza um dos motivos para tamanha determinação, força e desejo de vencer. A versatilidade em diferentes tipos de onda, a união e o surfe como instrumento transformador na sociedade são outros pontos abordados. Para brasileiros como Gabriel Medina e Miguel Pupo, a visão dos gringos é legítima e esta é uma das razões que explicam o sentimento dos brasileiros no Tour.

Onze vezes campeão mundial, o americano Kelly Slater destaca que os caminhos seguidos pelas crianças nos Estados Unidos e Austrália são bem mais tranquilos se comparados aos dos brasileiros. Ele aponta que a necessidade muitas vezes é o que move os surfistas do Brasil a se arriscarem no esporte, diferentemente de outros jovens, como ele, por exemplo. 
- Muitas pessoas veem no surfe uma profissão divertida, que te leva a viajar pelo mundo e ainda ajudar a sua família. Há muitas razões pelas quais as pessoas amam o esporte. Mas há outras coisas que vêm com o sucesso. E há muito mais motivação dos brasileiros do que com as crianças com as quais eu cresci. É uma coisa cultural. Crianças na Austrália e nos Estados Unidos têm um caminho mais fácil. A vida delas não é tão difícil, elas não têm nada para lutar. E esse espírito dos brasileiros, seja em qualquer esporte, como Formula 1, é algo que vem com a necessidade. 
O americano C. J. Hobgood, por sua vez, diz que os atletas do país não teriam outras oportunidades a não ser no esporte. 
- Esses caras não têm um plano B. Eles estão lá para participar do Tour e vão fazer acontecer - acredita o campeão mundial em 2001.

Bellucci coroa grande fase com título do ATP Genebra e volta a ser top 40

tênis Thomaz Bellucci título Genebra (Foto: AFP)







Foi preciso correr muito, suar mais ainda e, sobretudo, reagir. Em um jogo com muitas oscilações de ambas as partes, Thomaz Bellucci se saiu melhor do que o português João Sousa e coroou a grande fase que vive na temporada europeia. Apesar das quedas abruptas de rendimento em ambos os sets, o brasileiro teve a frieza para se superar no saibro de Genebra e sagrar-se campeão do ATP 250. Por 2 sets a 0, com parciais de 7/6(4) e 6/4, o paulista encerrou um jejum de dois anos e 10 meses sem títulos e selou um salto gigante no ranking. Nesta segunda-feira, quando a lista de melhores do mundo for atualizada, o número 1 do Brasil, hoje em 60º lugar, voltará a figurar no top 40 – podendo ser até o 36º dependendo dos resultados de outros tenistas.
- Foi um jogo tenso, decidido nos detalhes. Em um minuto eu tinha três set points no meu saque e no outro estava perdendo de 3-0 no tie-break. Mas não abaixei a cabeça, segui lutando, atacando e buscando a vitória - disse o atleta, através de sua assessoria de imprensa.
Este é o quarto título de simples da carreira de Bellucci em torneios da ATP, feito que o fez ultrapassar Fernando Meligeni em número de conquistas em competições individuais na associação – Guga (20) e Luiz Mattar (9) seguem como os brasileiros mais vitoriosos neste nível. Todos os quatro troféus de Bellucci foram conquistados no saibro, e o deste sábado é o terceiro em território suíço. Os títulos anteriores foram em Gstaad (2009 e 2012) e em Santiago (2010). 
Com a chegada da gira europeia - após o Masters 1000 de Miami-, Bellucci contabiliza 78,94% de aproveitamento no período, com 15 vitórias em 19 jogos, de um total de cinco torneios. O brasileiro chegou à segunda rodada em Barcelona, às quartas em Istambul, passou o qualifying e atingiu a segunda rodada em Madri, também furou o quali em Roma e chegou às oitavas, fazendo jogo duro com o numero 1 do mundo, o sérvio Novak Djokovic.
Agora, o próximo compromisso de Bellucci será em Roland Garros. Na chave de simples do Grand Slam parisiense, o brasileiro estreia contra o australiano Marinko Motosevic, atual número 100 do ranking – com possibilidade de confronto com o japonês Kei Nishikori já na segunda rodada. Nas duplas, o paulista terá como parceiro justamente João Sousa, a quem derrotou neste sábado.

Odegaard substitui CR7 e se torna atleta mais jovem a estrear pelo Real

Aos 16 anos e 156 dias, o norueguês Martin Odegaard se tornou, neste sábado, o atleta mais jovem a estrear no time profissional do Real Madrid. O meia atacante, que foi relacionado pela segunda vez por Ancelotti para uma partida do Campeonato Espanhol, substituiu o português Cristiano Ronaldo aos 12 minutos da etapa final e entrou em campo oficialmente diante do Getafe.
Promessa do futebol norueguês, Odegaard foi contratado do Stromsgodset, em janeiro, por 2,8 milhões de euros (cerca de R$ 8 milhões), após despertar interesse de diversos clubes europeus. O garoto, apesar de treinar entre os profissionais de vez em quando, seguiu atuando pelo Real Madrid Castilla, filial do time merengue dirigida pelo francês Zinedine Zidane, ex-jogador do clube.
Após estrear no time principal, o garoto se derreteu em comemorações. "Foi muito especial para mim jogar no Bernabéu hoje (sábado). Estou orgulhoso e feliz. Estou muito bem aqui no meu primeiro ano, tenho aproveitado muito. Me sinto confortável. Estava um pouco nervoso por ter que jogar na frente de todos, mas tentei aproveitar", disse ao canal oficial do clube.
Os pouco mais de 30 minutos de jogo em Madri fizeram Odegaard superar a marca de Losada, que em 1984 estreou pelo Real com 17 anos e seis dias. Recebendo cerca de R$ 295 mil por semana, o norueguês marcou apenas um gol e deu uma assistência no Castilla, mas já despertou na comissão técnica interesse necessário para pleitear uma vaga no time principal.

Goleiro da seleção, Diego Alves machuca joelho e pode perder Copa América


Goleiro do Valencia e da seleção brasileira, Diego Alves machucou o joelho nesse sábado, na última rodada do Campeonato Espanhol, e pode ficar fora da Copa América.
Segundo o site espanhol El Desmarque, o goleiro sofreu rompimento dos ligamentos do joelho direito e ficaria fora dos campos por pelo menos seis meses.
A lesão aconteceu na vitória por 3 a 2 contra o Almería, em que Diego Alves completou 100 jogos pelo Valencia e o time espanhol garantiu vaga para a próxima Liga dos Campeões. Mas acabou falhando num dos gols tomados pelo time e deixando o gramado com uma lesão que pode lhe tirar da Copa América.
Após a partida, a rádio VFC, ligada ao clube, conversou com Amadeo Salvo, presidente do Valencia. Segundo ele, a primeira impressão do departamento médico é de lesão grave e de rompimento dos ligamentos cruzados do joelho direito.
No entanto, ainda não há ainda posição oficial sobre a lesão de Diego Alves e mais exames serão realizados para diagnosticar com exatidão a gravidade da contusão.
Em contato com o UOL Esporte, o coordenador técnico da CBF, Gilmar Rinaldi, afirmou que estava vendo a partida ao vivo e lamentou a contusão do goleiro. Ele espera um comunicado oficial do clube para que a entidade possa se posicionar sobre qualquer corte futuro na convocação do goleiro.
Caso a gravidade da lesão se confirme, já existe uma lista de sete jogadores pré-convocados por Dunga. Jefferson e Marcelo Grohe são os outros goleiros convocados para a Copa América.
A reportagem também entrou em contato com Bruno Junqueira, assessor do atleta que falou com ele por telefone logo após a partida. "Amanhã ele vai fazer exame e aí vai ser comprovado ou não [lesão nos ligamentos do joelho].  Confirmando a lesão, aí ele vai ver o que fazer, se vai operar lá ou no Brasil. Amanhã ele fará o exame de imagem, hoje ele fez o exame de manipulação que os médicos fazem na hora.  Pra fazer o exame de imagem tem que esperar um pouco por causa do edema, tem que dar uma desinchada e amanhã faz o exame pra confirmar o que deu. Aí sim eles podem passar o laudo pra CBF", explicou.

Korver se lesiona e desfalca os Hawks pelo resto dos playoffs da NBA

Kyle Korver foi um dos destaques da vitória dos Hawks


Se a situação do Atlanta Hawks já estava complicada após perder os dois primeiros jogos da final da Conferência Leste para o Cleveland Cavaliers, ficou ainda pior. O ala-armador Kyle Korver se lesionou e está fora dos playoffs.

O jogador sofreu uma forte torção no tornozelo direito na partida desta sexta-feira e não vai se recuperar a tempo de ajudar a equipe na disputa por uma vaga na decisão da liga.
Korver deixou o jogo faltando um minuto para o fim do terceiro quarto. Ele realizou um exame ainda na Philips Arena, casa dos Hawks, mas nada foi detectado. Neste sábado, o ala compareceu a uma clínica para mais detalhes e descobriu que a lesão era mais grave do que parecia.
O ala-armador foi um dos principais nomes dos Hawks na temporada. Com um ótimo aproveitamento nas bolas de três pontos, ele atingiu médias de 12,1 pontos e 4,1 assistências.

Curry brilha, quebra recorde, Warriors atropelam e ficam a uma vitória da final da NBA




A expectativa era de mais uma partida equilibrada, mas não foi o que aconteceu. Se sofreu em casa e teve chances de perder nos dois primeiros confrontos, o Golden State Warriors ignorou a pressão da torcida adversária e venceu - ou, se preferir, massacrou -  o Houston Rockets, por 115 a 80, no jogo 3 da final da Conferência Oeste da NBA.

Jogando no Toyota Center lotado, o time californiano contou com outra atuação inspirada do MVP Stephen Curry. Foram 40 pontos, sendo sete deles da linha de três pontos, além de sete assistências.
A noite do melhor atleta da temporada regular ainda contou com quebra de recorde. Agora, o camisa 30 dos Warriors detonou a marca de número de bolas de três em uma única pós-temporada com 64 arremessos certeiros, superando Reggie Miller, que converteu 58 no ano 2000.

Além dele, outros dois companheiros se destacaram, com doubles-doubles. Draymond Green acabou com 17 pontos e 13 rebotes, enquanto Andrew Bogut colaborou com 12 pontos e 12 rebotes. 

Do lado dos Rockets, James Harden não conseguiu repetir a atuação das outras partidas e não alcançou a marca de pelo menos 20 pontos - ele fez 17. O pivô Dwight Howard conseguiu um double-double, ao fazer 14 pontos e pegar 14 rebotes.

No jogo, a frabquia mandante não teve chance do começo ao fim. A equipe perdeu em todos os quartos do duelo . No intervalo, a diferença era de 25 pontos (62 a 37). 

Os Warriors seguiram em um ritmo tranquilo no segundo tempo, sem grandes dificuldades de aumentar o placar, até conseguirem a diferença de 35 pontos para encerrar a partida.
A vitória deixou o Golden State com a vantagem de 3 a 0 na série melhor de sete. Caso vença a partida da próxima segunda-feira (25), no Texas, a franquia californiana avança para a decisão da liga.

Weidman aguenta pressão inicial e nocauteia Belfort no primeiro round


Weidman bate Belfort (Foto: Getty Images)
Vitor Belfort tentou. Superou o banimento do TRT, preparou-se como nunca para conquistar o terceiro cinturão do UFC de sua carreira e teve a chance de deixar o octógono com uma conquista histórica. Mas do outro lado havia um lutador excepcional. Chris Weidman, duas vezes algoz de Anderson Silva, aumentou sua invencibilidade para 13 lutas ao derrotar o brasileiro por nocaute técnico, aos 2m53s do primeiro round, no co-evento principal do UFC 187. O Fenômeno chegou a assustar os americanos ao colocar o rival contra a grade com uma sequência de socos que, contra muitos outros adversários, seria fulminante. Mas o "All American" mostrou que tem um grande poder de absorção e venceu a batalha da juventude contra a experiência.
Nas 12 lutas anteriores de Vitor Belfort, apenas Anderson Silva e Jon Jones se mostraram capazes de superá-lo. E Chris Weidman, que bateu Spider duas vezes, deixou claro que não tem um cartel perfeito por acaso. Carrasco de brasileiros, ele chegou ao quinto resultado positivo na carreira contra atletas tupiniquins. 

- Eu tinha programado na mente que seria uma luta agarrada. Mas quero uma salva de palmas para Vitor Belfort, ele é uma lenda do esporte. Eu sou a última pessoa que gosta de falar mal dos outros, só tinha algo de errado com seus testes. Mas não quero xingar ninguém - afirmou Weidman, após o triunfo.
Weidman não esperou muito tempo para conectar seu primeiro golpe. Assim que Herb Dean ordenou o início, o campeão acertou um chute alto. Pouco depois, ele jogou dois chutes altos no vazio. Mas em começo de luta, é bom não vacilar contra Vitor Belfort. O Fenômeno foi como um trator para cima, encurralou o rival na grade, acertou uma série de socos e deu a impressão de que nocautearia. Mas ninguém é dono de um cinturão do Ultimate a toa. E o "All American" mostrou que tem coração de campeão, absorveu bem os golpes, colocou o rival para baixo e, dali em diante, passeou no solo. Com imensa facilidade, ele passou a guarda, montou e aplicou um ground and pound extremamente agressivo. O árbitro até esperou bastante, mas Vitor já estava entregue. Não havia mais o que fazer. O americano ainda fez sinal de "não" para o brasileiro ainda caído.