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Se a luta era a do século, Floyd Mayweather Jr. garantiu para sempre seu nome na história do boxe. Neste sábado, no combate que bateu recorde atrás de recorde e movimentou R$ 1,5 bilhão, o norte-americano levou a melhor sobre Manny Pacquiao e segue sem conhecer uma derrota, em 48 lutas.
Foram cinco anos de espera para o encontro entre os lutadores, resumidos em 36 minutos, já que a luta durou até o décimo segundo e último round. Em duelo para lá de equilibrado, a vitória de Mayweather só veio na decisão dos jurados, que marcaram triunfo unânime - placares 118-110 e 116-112 (dois árbitros).
Não dá para dizer, contudo, que o resultado não foi polêmico. Como já era de se esperar, Pacquiao procurou o ataque, enquanto Mayweather apostou em sua defesa eficiente e contra-golpes. O braço de qualquer um dos dois poderia ser levantado, mas, dificilmente, com vantagem tão ampla.
O próprio Pacquiao foi um dos que discordou do resultado. "Foi uma boa luta. Acho que ganhei. Ele não fez nada. Ele só saiu, fugiu do combate. Atirei golpes desde o início. Ele só se mexia para os lados. É a luta, é assim. Acertei ele várias vezes, acho que venci", disse ele, ainda no ringue.
Mayweather, por sua vez, preferiu ficar fora da polêmica. Em sua entrevista, preferiu reverenciar o rival, a quem chamou de "um dos maiores da história do boxe". "Eu não vou aqui dar palpite. Se ele se interessou mais pela luta, eu lutei de forma inteligente", avaliou, depois de ser vaiado.
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