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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Choro, revés, gratidão e futuro: os últimos passos de Fofão como jogadora












Foi difícil pensar que tudo seria pela última vez. Foi difícil controlar os sentimentos, mas Fofãoseguiu para a quadra para o seu último compromisso oficial como jogadora. Do outro lado da rede estava o Volero Zurich, que desejava tanto aquele bronze quanto ela. Já havia ficado fora do pódio por duas vezes seguidas e acabou tirando da levantadora a medalha que seria lembrada como a da despedida de sua carreira. As donas da casa venceram a disputa do Mundial de Clubes por 3 sets a 0.  
Neste domingo, em Zurique, Fofão sorriu, orientou, comemorou, acalmou, lamentou, foi para o banco, torceu, voltou, lutou, mas não conseguiu sair com o triunfo que queria. Abaixou as joelheiras ainda na quadra e partiu para uma longa sessão de agradecimentos. Reservou palavras para cada uma das companheiras e integrantes da comissão técnica. Ouviu outras tantas e recebeu abraços apertados. Durante as entrevistas, tentou em vão segurar as lágrimas.
Ao relembrar os momentos que antecederam a partida, a capitã de 45 anos se emocionou, buscou ar e não conseguiu ir além do "pensei que seria tudo pela última vez. Desde a hora que sai do vestiário... Que é a despedida. Só isso". 
A campeã olímpica afirmou que pretende trabalhar com levantadoras, que não se vê a curto prazo como técnica, e destacou aquele que considera o momento mais importante na carreira de 30 anos.
- Foi quando vesti a camisa do Brasil pela primeira vez. Era a realização de um sonho e muitas coisas boas aconteceram a partir daí. 

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