A eliminação nas oitavas de final da Taça Libertadores vai apressar a reformulação no elenco que a diretoria do Corinthians planejava apenas para o fim de 2015. Com os cofres vazios e fora da principal competição da temporada, o Timão planeja reduzir os custos do departamento de futebol. A ideia da cúpula do departamento atinge em cheio uma das estrelas do grupo: Emerson.
Na saída da Arena Corinthians, na madrugada de quinta-feira, após a
derrota por 1 a 0 para o Guaraní, do Paraguai, o presidente
Roberto de Andrade admitiu que está na hora de o Timão diminuir as
contas. Uma
das primeiras medidas pode estar na renovação de contrato de Sheik, cujo
vínculo vence em 31 de julho. A proposta ainda não é certa, mas, se
acontecer, pode ser
feita em valores inferiores aos atuais.
– Dependendo da forma que você coloca, isso pode soar de uma maneira
desrespeitosa. Quem ganha X não quer ganhar meio X. Vamos mostrar as
dificuldades do mercado. É uma realidade. Se eu não consigo pagar, não adianta
assumir um compromisso – afirmou o mandatário.
Campeão da Libertadores em 2012, Emerson voltou ao Corinthians
pelas mãos de Tite nesta temporada. Depois de alguns bons jogos, o atacante
caiu de rendimento e, para piorar, foi expulso de forma infantil contra o São
Paulo, desfalcando a equipe nos momentos decisivos. No Paulistão, tentou cavar
um pênalti diante da Ponte Preta, recebeu o terceiro cartão amarelo e ficou
fora da semifinal diante do Palmeiras.
Vamos mostrar (a Emerson) as
dificuldades do mercado. É uma realidade. Se eu não consigo pagar, não adianta
assumir um compromisso"

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