Joanna Maranhão voltou a sorrir. E sorrir bastante. O conturbado ano de 2014, definitivamente, ficou para trás. A pernambucana, que completa 28 anos este mês, começou a temporada em alto astral e o resultado vem se refletindo na piscina. Nesta quarta-feira, em seu primeiro dia competindo no Troféu Maria Lenk 2015, na sede do Fluminense, no Rio de Janeiro, conseguiu um dos melhores tempos da carreira nos 400m medley na era pós-trajes, confirmando o ouro vaga para o Mundial de Kazan na prova. Em seguida, viu um filme passar pela cabeça quando, quase 11 anos depois de fazer parte do quarteto brasileiro que estabeleceu o recorde sul-americano dos 4x200m livre nas Olimpíadas de Atenas, caiu na água ao lado das novas companheiras de Pinheiros para quebrar a marca que durava desde 2004 e conquistar mais uma medalha dourada.
- Estou no caminho certo. Não tenho a menor dúvida disso. E a felicidade que eu sinto quando estou no bloco para nadar os 400m medley é aquilo que eu sentia quando tinha 17 anos de idade. Não tem preço voltar a sentir prazer de fazer aquilo que você faz depois de tantos problemas que passei. Eu tenho vontade de dar um sorriso. Quando falaram meu nome (no balizamento para a prova) eu dei um tchauzinho. Queria fazer mais coisa, mas ia acabar parecendo que não estava concentrada, mas é porque realmente eu estou muito feliz quando estou ali para nadar os 400m medley - afirmou.

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